Selo de conformidade com a LGPD
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A osteoporose é a causa mais comum de fraturas em pessoas com mais de 50 anos, sendo uma doença que afeta, na maioria das vezes, mulheres na pós-menopausa e idosos, ou seja, homens com mais de 70 anos e mulheres com mais de 65 anos. O medo de cair e quebrar alguns ossos é um sentimento constante em quem tem a doença.
O que é osteoporose?
A osteoporose é uma doença caracterizada pela perda progressiva de massa óssea, e, principalmente, pela alteração da microestrutura óssea, o que leva a fraturas pela fragilidade do osso.
Segundo o Dr. Jayme Fogagnolo Cobra, reumatologista do Hospital Santa Paula, “a incidência de osteoporose difere quanto ao sexo: nas mulheres com mais de 50 anos, varia de 14% a 29%, podendo chegar a mais de 70% naquelas com mais de 80 anos. Em homens com mais de 65 anos, a incidência é em torno de 15%. Entretanto, acredita-se que a menor ocorrência nos homens pode ser decorrente do subdiagnóstico, já que, classicamente, a osteoporose é encarada como uma doença ‘de mulher’”, explica.
O que causa a deterioração dos ossos?
O que provoca a doença nos ossos é a perda do equilíbrio entre formação e reabsorção ósseas. O esqueleto humano está em constante renovação, mas existe um equilíbrio entre as forças de formar e reabsorver osso. E quando há desequilíbrio nessa relação, ocorre a osteoporose. Isso está ligado a deficiências hormonais: nas mulheres, à diminuição do estrogênio; nos homens, à redução do androgênio. Na maioria dos casos, a doença ocorre no sexo feminino, em pessoas com mais de 50 anos, o grupo de maior risco, por causa da menopausa, causada pela perda da função do ovário e redução na produção de estrogênio. Outras causas da patologia: alguns distúrbios genéticos; algumas doenças reumatológicas (especialmente a artrite reumatoide); síndrome de Cushing (excesso de produção de cortisol pelas glândulas adrenais); hipertireoidismo; hiperparatireoidismo; neoplasias ósseas (primárias e metastáticas); síndromes de má absorção e outras condições diversas como pós-operatório de cirurgia bariátrica; imobilidade prolongada; tabagismo; sedentarismo; alcoolismo e má alimentação. Assim, apesar de ser uma doença associada ao envelhecimento e a algumas doenças, hábitos no decorrer da vida podem ser fatores determinantes para o seu surgimento.
Quais são os sintomas da osteoporose?
Ela é conhecida como um mal silencioso, pela ausência de sinais específicos. Os sintomas da osteoporose ocorrem como consequência das fraturas osteoporóticas em ossos periféricos, como os ossos dos membros superiores e inferiores. Quando ocorrem fraturas vertebrais, somente 30% são sintomáticas, podendo causar dor nas costas de maneira localizada ou difusa. Outros sinais e sintomas podem surgir secundariamente às fraturas vertebrais, como formigamento nas pernas, diminuição da altura e cifose vertebral (postura encurvada), que leva a dificuldades respiratórias e digestivas secundárias à alteração postural.
Fatores de risco
Existem algumas condições consideradas fatores de riscos. Conheça os principais.
Como prevenir a osteoporose?
A prevenção da osteoporose se baseia sobretudo na retirada dos fatores de risco adquiridos, como tabagismo e álcool, além da introdução de um estilo de vida saudável, com atividades físicas regulares e uma dieta balanceada, com a ingestão de alimentos ricos em cálcio, além da manutenção do nível de vitamina D (exposição solar mínima ou ingestão de cápsulas de vitamina D sob orientação médica). Certas práticas saudáveis contribuem para a prevenção da osteoporose:
Manter os exames em dia e um acompanhamento médico regular ao longo da vida é fundamental para a prevenção de doenças, além de proceder a uma investigação dos fatores de risco para a osteoporose e para fraturas.
Quais são os tratamentos para a osteoporose?
De acordo com o Dr. Jayme Fogagnolo Cobra, o principal tratamento para osteoporose é feito com o uso de medicações que reduzem a reabsorção óssea, associadas sempre a medidas não medicamentosas como atividades físicas regulares, alimentação equilibrada e rica em cálcio e manutenção dos níveis adequados de vitamina D. Algumas adaptações no ambiente ajudam a proteger as pessoas com risco de quedas (especialmente os idosos), como a retirada de tapetes da residência, bem como orientar quem faz uso de medicação para dormir e aqueles com alterações do equilíbrio (principalmente ao se levantarem rapidamente).
Existem ainda alguns casos – que devem ser analisados de maneira individualizada pelo médico assistente –, em que há indicação do uso de medicações que ajudam na formação óssea, quando o médico percebe que o déficit está nesse elemento da balança, não no aumento da reabsorção.