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18/01/2021

Você sabia que há 7 principais causas de AVC?

Descubra quais são elas e como prevenir e tratar. No caso do AVC, o tempo para ser atendido em um hospital é crucial para evitar sequelas e complicações



Quando o suprimento de sangue para parte do cérebro é interrompido ou reduzido, o tecido cerebral não obtém oxigênio nem nutrientes. Esse processo é popularmente conhecido como “derrame”, mas, na medicina, o termo correto é Acidente Vascular Cerebral (AVC). Esse citado acima é o tipo isquêmico, ou seja, ocorre quando os vasos sanguíneos do cérebro se estreitam ou bloqueiam, causando um fluxo sanguíneo severamente reduzido (isquemia). Mas há também o hemorrágico, isto é, quando ocorre sangramento em uma parte do cérebro em consequência do rompimento de um vaso sanguíneo. Embora menos comum, costuma ser mais grave. Essas doenças podem causar danos graves aos pacientes, além da chance de incapacidade ou mesmo óbito.

De acordo com a Associação Brasil AVC (ABAVC), o derrame cerebral pode ocorrer a qualquer hora, durante qualquer atividade e até mesmo durante o sono. Para ajudar a prevenir esse quadro tão delicado, é muito importante compreender quais são as principais condições determinantes para o aumento das probabilidades de desenvolvimento dessa enfermidade.

O que causa a doença?

Abaixo listamos os sete principais fatores de risco para o AVC:

Hipertensão arterial (pressão alta) – essa é a maior causa de derrames. Se sua pressão arterial for tipicamente 140/90 ou superior, é importante discutir possíveis tratamentos com seu médico.

Tabagismo – todas as centenas de compostos tóxicos do cigarro aumentam a pressão arterial, além disso, a fumaça do cigarro causa acúmulo de gordura nas artérias. Ou seja, esse hábito engrossa o sangue e aumenta a possibilidade de coagulação sanguínea, fatores que intensificam os riscos de desenvolver um AVC.

Diabetes – o diabetes mal controlado é um importante fator de risco, pois a glicose em excesso no sangue vai, lentamente, danificando as artérias do corpo, causando sua obstrução.

Doença cardíaca – diversas doenças do coração podem aumentar significativamente o risco de AVC, entre elas alguns tipos de arritmia (fibrilação atrial), insuficiência cardíaca grave e doenças das valvas.

Excesso de peso e sedentarismo – suas chances de derrame podem aumentar se você estiver acima do peso. Atividades físicas ajudam a reduzir a pressão arterial e a controlar o diabetes.

Dislipidemia/Colesterol alto – o acúmulo de gordura nas artérias, causado por essa complicação, também pode ser responsável pelo desenvolvimento de um AVC.

Idade – pessoas de todas as idades podem sofrer um AVC, porém, após os 55 anos, as chances dobram a cada década.

 


Fonte: Dr. Guilherme Gava, cirurgião geral do Hospital Santa Paula.

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